2008 já lá vai e despedi-me dele na carreira 36 com um serviço até ás 19h50 ainda a tempo de festejar a entrada em 2009. Em relação ao ano anterior, reparei que houve mais movimento e que houve mais troncos e champanhe a transportar-se nos autocarros. Ainda procurei bem se alguém se havia esquecido de algum bolinho, mas 24 e 31 de Dezembro é daqueles dias em que ninguém se esquece de nada.
Já bem perto do final do serviço, quando muitos regressavam a casa, uma senhora entra apetrechada de caixas com bolos, sonhos, filhós, etc e para poder validar o seu passe, colocou o tronco de natal na banqueta. Em jeito de brincadeira ainda lhe agradeci, ao que prontamente respondeu: «Não queria mais nada, não!?» (risos)
Na paragem seguinte um rapaz entra com uma palete de cervejas e uma garrafa de champanhe, e não hesitei em dizer-lhe: «Vai bem aviado amigo, se tiver muito carregado pode deixar o champanhe...» Lá do meio do autocarro a senhora que antes havia entrado com os bolos também deixou a sua deixa: «Está a ver senhor motorista... Já tinha o bolo e agora é o champanhe. Daqui a pouco fazemos aqui a festa todos», deixando assim um simpático clima no interior do articulado 1570, que ia com destino ao Sr.Roubado.
No fim do ano acabamos por encontrar um pouco de tudo. Do mais antipático que não suporta festas ao mais divertido que por sua vontade, estaríamos todo o ano em festa. E este 31 de Dezembro de 2008 não foi excepção. Um casal simpático entra no rossio com destino ao C.Sodré, saudando-me e desejando um feliz 2009, que retribui de imediato.
No fim do ano acabamos por encontrar um pouco de tudo. Do mais antipático que não suporta festas ao mais divertido que por sua vontade, estaríamos todo o ano em festa. E este 31 de Dezembro de 2008 não foi excepção. Um casal simpático entra no rossio com destino ao C.Sodré, saudando-me e desejando um feliz 2009, que retribui de imediato.
Chegados ao C.Sodré, perguntam se vou de novo para Odivelas, ao que respondo que apenas ia para o Sr.Roubado. Pedem-me para ficar porque queriam voltar comigo para sua casa. Mas tiveram mesmo que sair até porque precisei de ir ao WC. Regressei. Abri as portas e dizem: «Mais uma vez... boa noite», sentam-se nos primeiros lugares disponíveis, tal como se estivessem na primeira fila do cinema. Atentos iniciam viagem comigo. 100 metros à frente, dizem-me que « é muito chato para os senhores trabalharem nestes dias, mas alguém tem de o fazer, não é!?»
A conversa foi-se desenrolando e a meio da avenida, paro no sinal vermelho e o senhor levanta-se. Pede-me autorização para se chegar ao vidro da frente. Pegou no telemóvel e tira uma fotografia ás iluminações natalícias e faz questão de me mostrar a foto. A viagem foi prosseguindo e quando chegámos ao destino, despedem-se desejando-me a mim e à minha família um próspero 2009, com muita Saúde, paz e paciência, porque ficaram incrédulos... «Verificámos que do C.Sodré ao Sr.Roubado, nas mais de 40 pessoas que entraram, só 3 ou 4 lhe saudaram com um "boa noite".» Digo-lhe que já vamos estando habituados, mas insistem «Mas os senhores são humanos e estão a trabalhar para nos servir e bem como o fazem...» E lá foram para a paragem da RL. Digam lá se há melhor forma de acabar o ano.....
1 comentário:
Simpatia é o que se quer. Embora concorde que, como já li algures, as pessoas só na altura das festas se lembram que o autocarro não anda sozinho e que vai alguém lá na frente...
Cumprimentos e votos de feliz ano novo
Carlos Correia
element@netcabo.pt
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