O excelente dia que se fazia sentir e os livros convidavam a uma visita á feira, que não desperdicei já após o serviço. Apanhei o 742 e lá fui eu á Feira do Livro na companhia do meu irmão. Milhares de pessoas cobriam os corredores de uma Feira que em tempos de crise, ainda consegue manter alguém a ler. Grande parte das pessoas andava de "mãos a abanar" e outros faziam a sua primeira visita á feira.
Confesso que normalmente não costumo comprar livros logo na primeira visita. Gosto de sondar primeiro o que anda pela Feira e depois optar ou esperar pelo «Livro do Dia». Há livros para todos os gostos, géneros e feitios. Percorro os primeiros pavilhões e já o novo acordo ortográfico tinha-me chamado a atenção. Vem aí mudanças na escrita! Uns metros á frente cruzo-me com um colega (que costuma ler o blogue) para quem mando um abraço :)
Mais á frente anunciam a abertura de uma nova livraria no Dolce Vita Tejo e até oferecem uma Águas das Pedras, não fosse alguém ficar enjoado com o percurso até ao novo centro comercial. Por acaso até veio a calhar a garrafa da água numa tarde quente.
Atravesso o parque e encontro mais um colega que andava pela feira acompanhado da família e amigos. Alguém disse que o pessoal da Carris não era culto?!....
Depois e já quando me preparo para voltar para casa, encontro um livro que estou há alguns anos para comprar. Não pelo preço, mas porque surge sempre um outro que também me interessa ou porque aparece algo mais prioritário, mas este domingo até era o «Livro do Dia» no dito pavilhão. O preço era convidativo e «boa tarde, queria aquele livro que ali está se faz favor...» ao que me pergunta o livreiro: «Este?» Pois «Exactamente esse que tem o título 28 - Crónica de um Percurso», talvez o ideal para quem gosta de conhecer os pormenores de uma cidade como Lisboa e ainda por cima a bordo da carreira 28 de eléctrico da Carris.
Este foi o primeiro livro adquirido este ano na Feira, mas ainda lá vou voltar e para os que estejam interessados em visitar a Feira, recordo que este ano há novidades. Para além das farturas e dos hotdogs, há também dois restaurantes.
Para visitar a feira pode recorrer ás carreiras 718 e 742 no topo norte e ás carreiras 12,22,36,44,48,53,83,702,711,713,720,727,738,745 e 746 no topo sul.
Boas Leituras e Boas Viagens!
8 comentários:
boas, realmente tens razão, vai haver muita gente enjooada com o percurso ( mais com as pessoas q fazem esse percurso ,) e não são só os motoristas da vimeca e rodoviaria, mas muita gente que quando vir onde aquilo está situado deixa de lá ir ou então se já souber onde está situado nem lá vai que é o meu caso, trabalhei na vimeca e sei o tipo de " pessoal " que ali mora e que agora tambem vai passar a trabalhar no referido centro comercial, ah pois, não lhes bastava o colombo :-).
daqui por uns tempos é um centro comercial só para eles, não queremos q lhes falte nada :-) .
fica bem.
A feira do livro deveria ser de passagem obrigatória, pelo menos para os lisboetas. Fazes muito bem em visitá-la, que eu vou fazer o mesmo, brevemente.
Já agora, será que posso ir na 723 ou na 732, ou não me deixas? ;)
Um abraço e boas leituras.
Pois é Vasco,
Com tanta carreira disponível para nos levar até ao Marquês de Pombal, tinha de me esquecer de alguma. Obrigado pelo reparo.
Um abraço
É verdade. Para quem não sabe, o Marquês de Pombal e a Praça do Comércio são as zonas onde passam mais carreiras da Carris. Não tenho a certeza, mas até acho que o Marquês ganha ao Comércio por 1 ou 2 carreiras. Pelo menos era assim há uns anos. Agora não sei.
Caro Rafael,
Cheguei ao seu "blog" através dum outro amigo. É quase como que fazer ligação de carreiras na cidade. Gostei bastante do que vi e... virei cá mais vezes concerteza.
António Serra
Um post CULTURAL, muito bem amigo!!
Olha lá, e se eu apanhar a 723, será que também passo lá?? LOOL
Bem, brincadeiras á parte, eu acho que até estranhava se não viesses da feira do livro com algo relacionado com os eléctricos debaixo do braço!
Era a "modos" que...inevitável!
Mesmo assim confesso que fiquei curioso sobre a história que esse livro conta...
É que a ideia que tenho do E28 (com todo o respeito), é que aquilo é só turistas de manhã á noite, sessões fotográficas continuas, e chapas de GRAÇA e ESTRELA que cortam completamente a "emoção" da "verdadeira 28 (completa)".
Deviam acabar as E28 á ESTRELA, e aproveitarem a Estrela para término de uma E25 e de uma 74 esticada até lá. Até porque o verdadeiro interesse da E25 está entre a R. da Alfândega e a Estrela.
As chapas que sobrassem do E28 sem ir á Estrela, e do E25 SÓ até á Estrela, iam fazer Largo de Camões - Campolide (Via Carmo), que até dá pena ver aquela linha e aquela catenária sem nenhum eléctrico por baixo.
Bem amigo, agora vou ficar-me por aqui, antes que alguém se chateie aqui com as dicas do madeirense lool!!
Um grande abraço e continuações de bons posts!!
Estive à bocado na feira do livro e comprei o "125 anos sobre Carris", julgo que fizeste referência aqui no blog.
Já agora Rafael como amante dos eléctricos, e aos leitores do blog, deixo este pequeno link para reflectir:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/511955
Grande Abraço.
André Bravo Ferreira
Boas,
A «O Espírito do Tai Chi», apenas dizer que será sempre bem-vindo a bordo deste blogue :)
Ao Pedro Almeida, amigo e leitor habitual do blogue, apenas dizer que a compra calhou ser alusiva aos eléctricos, ams neste caso até diria que é mais alusivo a Lisboa.
Ao MIX (André Ferreira) e sobre a compra que fizeste, apenas dizer que compraste aquele que para mim é um dos melhores livros sobre os eléctricos de Lisboa. É uma bíbila autêntica. Pena que não hajam mais do género...
E sobre o artigo dos carteiristas, já os conheço de vista a todos, e o que aconselho é que cada um guarde o que é seu, visto que tudo é possível por cá...
A todos um grande abraço.
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