Quando entrei na Carris, tal como tantos outros, de imediato me disseram que iria ter muitas histórias para contar e é verdade. Passado cerca de um ano e meio – altura em que escrevo este capítulo – recordo-me de algumas de muitas histórias caricatas.
Por vezes chego a casa e acabo por comentar este ou aquele episódio e logo me dizem...«A tua vida parece um filme». Mas não é a minha vida, mas sim a vida de um motorista da Carris.
Nos primeiros meses de trabalho, escalado para a carreira 108, rendo o companheiro na Musgueira que é o local de rendição desta carreira. Logo fui informado que o espelho direito estava estalado. Verifiquei o mesmo e pensei. “Vou até ás Galinheiras para ver como corre a coisa...”
Certo é que a dificuldade em visualizar a lateral direita do autocarro era muita e para não bastar o amortecedor da cadeira do motorista devia ter a mola pasmada e com os ressaltos do asfalto, sofria pancada nas costas porque a cadeira embatia no extintor.
Pensei: “Se vou andar assim com este carro 7 horas seguidas, saio daqui pronto para uma visita ao Hospital para fazer um RX à coluna”. E pedi fonia à CCT – Central Comando de Tráfego, a fim de relatar as avarias.
Do outro lado de imediato me responderam, já depois de lhes ter informado... «Sr.Motorista, já andaram ai dois colegas e ninguém se queixou...»
Fiquei chateado com a resposta, pensado que seria por ser “maçarico”, mas não. O colega da CCT devia estar mesmo mal disposto, ou num dia menos bom. Vendo que não valia a pena chatear-me segui rumo ao C.Grande.
Nem de propósito... também aquele autocarro parecia estar em dia não! Um passageiro alerta-me para o facto do carro estar a perder óleo. Fui verificar o compartimento do motor e parecia ser um tubo roto. Pedi fonia mas ninguém atendia até que chegou outra chapa e através dessa pedi para ligar á CCT.
De imediato duvidaram da minha palavra até que tive de dizer: «Estou a alertar do sucedido. Se houver mais algum problema acrescido desta situação, a responsabilidade não será minha!» Foi o essencial para me solicitar a troca de carro na estação. Mas como o azar não ficava por aqui, o carro que haviam trocado saiu da estação e quando subia para as galinheiras fiquei sem correia do alternador. Nova troca e finalmente pude continuar o serviço sem precalços.
Por vezes chego a casa e acabo por comentar este ou aquele episódio e logo me dizem...«A tua vida parece um filme». Mas não é a minha vida, mas sim a vida de um motorista da Carris.
Nos primeiros meses de trabalho, escalado para a carreira 108, rendo o companheiro na Musgueira que é o local de rendição desta carreira. Logo fui informado que o espelho direito estava estalado. Verifiquei o mesmo e pensei. “Vou até ás Galinheiras para ver como corre a coisa...”
Certo é que a dificuldade em visualizar a lateral direita do autocarro era muita e para não bastar o amortecedor da cadeira do motorista devia ter a mola pasmada e com os ressaltos do asfalto, sofria pancada nas costas porque a cadeira embatia no extintor.
Pensei: “Se vou andar assim com este carro 7 horas seguidas, saio daqui pronto para uma visita ao Hospital para fazer um RX à coluna”. E pedi fonia à CCT – Central Comando de Tráfego, a fim de relatar as avarias.
Do outro lado de imediato me responderam, já depois de lhes ter informado... «Sr.Motorista, já andaram ai dois colegas e ninguém se queixou...»
Fiquei chateado com a resposta, pensado que seria por ser “maçarico”, mas não. O colega da CCT devia estar mesmo mal disposto, ou num dia menos bom. Vendo que não valia a pena chatear-me segui rumo ao C.Grande.
Nem de propósito... também aquele autocarro parecia estar em dia não! Um passageiro alerta-me para o facto do carro estar a perder óleo. Fui verificar o compartimento do motor e parecia ser um tubo roto. Pedi fonia mas ninguém atendia até que chegou outra chapa e através dessa pedi para ligar á CCT.
De imediato duvidaram da minha palavra até que tive de dizer: «Estou a alertar do sucedido. Se houver mais algum problema acrescido desta situação, a responsabilidade não será minha!» Foi o essencial para me solicitar a troca de carro na estação. Mas como o azar não ficava por aqui, o carro que haviam trocado saiu da estação e quando subia para as galinheiras fiquei sem correia do alternador. Nova troca e finalmente pude continuar o serviço sem precalços.
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