sábado, 20 de dezembro de 2008

720 CALVÁRIO...«Por acaso até não foi...»

Engana-se quem pensa que o meu serviço de hoje foi um Calvário, porque correu bastante bem e até passou rápido, e de Calvário só mesmo o destino da carreira que faz Picheleira -Calvário, via M.Pombal.

E correu tão bem que até há pouco para contar, mas como nem tudo é mau, hoje apenas trago aqui para o blog a minha boa acção do dia. Perto das 15h / 16h um senhora entra no M. Pombal, um pouco aflita porque havia perdido o passe e juntamente com ele, o cartão do médico e mais um outro que não soube explicar, tal não era os nervos que trazia. E perguntava-me como poderia fazer para recuperá-los.

«Foi mesmo agora senhor, eu vinha no 720 que ia para a Picheleira e que se cruzou consigo lá em cima no Camões...», dizia ela desesperada. Nestas situações costumo aconselhar que liguem para a empresa a fim de esta entrar em contacto com os motoristas da carreira. Mas como vi a senhora tão preocupada e porque até é Natal :) decidi tentar resolver-lhe o problema e comuniquei á Central de Comando de Tráfego a perda da passageira no autocarro que havia passado por mim há instantes.

O colega da central ficou com alguns dados e passados dois minutos uma mensagem chegava a todos os motoristas da carreira 720 a solicitar atenção para o referido achado ou perdido, depende o ponto de vista. A senhora agradeceu imenso e aconselhei-a então a aguardar pelo meu colega no Calvário.

Fui á Picheleira e quando voltava para o Calvário cruzei-me com o colega de novo no M.Pombal e do outro lado da rua ele faz sinal com a buzina e aponta para o lado. E quem estava ao lado? Era a referida senhora do passe a agradecer-me como se estivesse a agradecer a Deus, toda feliz e contente. E teve o cuidado de me encontrar para me agradecer. É mesmo Natal e está tudo dito!


Foto cedida por Pedro Almeida

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda na passada 3ª feira tive de me deslocar duas vezes ao posto de condução para entregar bens perdidos em dois autocarros. Tratava-se de um saco com uma almofada de criança e uma peça de roupa. De qualquer forma, tudo está bem quando acaba bem e foi mais uma história com final feliz.

Cumprimentos

Carlos Correia
element@netcabo.pt

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