A semana já lá vai e a próxima já está à porta, mas hoje tirei o dia para tratar de alguns assuntos pendentes e tive de ir ali para os lados da Boa-Hora. Obviamente que não fui no 742, mas optei por ir no 732 porque já basta quando estou de serviço na 742...
No regresso optei pelo eléctrico 18E. Pode ser mais lento que o autocarro, mas continua a ser para mim, mais emblemático, permitindo igualmente que se aprecie mais a cidade e alguns pormenores que tantas vezes nos passam ao lado. O resto da tarde tinha livre, pelo que desci em Santos para ver o que por ali se passava, dado o aglomerado de eléctricos da carreira 25E.
Tratava-se de uma interrupção devido a um acidente entre ligeiros que impediram a circulação dos amarelos por mais de 40 minutos. E se eu vos disser que a carrinha que estava em cima dos carris apenas tinha um raspão no pára-choques, até pode parecer anedota.
Acabei por apanhar o 60 até à Praça da Figueira onde uma feira do livro convidava à leitura. Entrei e encontrei um livro que há algum tempo andava para comprar e a bom preço diga-se. Não hesitei e já o tenho em minha posse. «A História do Eléctrico da Carris» desde o tempo do americano, com carros puxados por animais. Um livro da autoria de Marina Tavares Dias, da editora Quimera.
Entretanto e já depois de uma viagem pela carreira 12E, cheguei a casa descarreguei as fotos que tirei durante a tarde e liguei a televisão. Começava na altura mais uma edição do programa «Nós por Cá», na SIC e não é que hoje dedicaram a rúbrica "A esta Hora..." aos Guarda-Freios dos amarelos da carris. Se não viu pode sempre recorrer ao site do programa e na área vídeos, através do endereço http://sic.aeiou.pt/online/noticias/programas/nos+por+ca/Video/ seleccionar o video «Ao ritmo dos velhos eléctricos de lisboa.
4 comentários:
As pessoas não se importam minimamente se estão ou não a obstruir o trânsito. No outro dia aqui perto da minha casa também vi uma colisão em que aparentemente nenhum dos veículos tinha danos. No entanto estavam no meio da faixa de rodagem e a bloquear a passagem para uma zona cujo único acesso era aquele.
Cumprimentos
Carlos Correia
Passei pela zona do acidente quando o carro estava em cima dos carris e a minha namorada ficou boquiaberta porque o carro não tinha nada e estava prejudicar quem passava naquela zona! Enfim, o já celebre civismo português...
Boas viagens e boas leituras ;)
Grande abraço.
André João Bravo Ferreira
Quanto à interrupção, já é hábito. Então a carreira 25 é mais o tempo que está parada do que a circular. Se não é em Santos, é na R. de S. Paulo. Se não é na R. de S. Paulo é na R. de S. Domingos...Enfim!
Seja acidente ou estacionamento irregular, ninguém se importa que o eléctrico esteja parado. E começa logo pela polícia que na maior parte das vezes nem aparece.
Há relatos de interrupções de 7 horas, na Rua António Maria Cardoso, no tempo em que a 28E circulava até à 1:00. Isto é, os eléctricos ficavam impedidos de passar devido a carros mal estacionados, por volta das 00:00, os guarda-freios dormiam nos eléctricos e o reboque acabava por chegar por volta das 07:00. Lembro-me de um deles me ter dito uma vez que chegou a casa às 9 da manhã. Uma autêntica vergonha! Há guarda-freios que podem confirmar isto. De resto, no vídeo que agora nos mostras, é possível ver algumas interrupções numa carreira que até nem costuma ter grandes problemas a esse nível.
Boas caro colega
Antes de mais parabens pelo blog.
Quanto a interrupções eu nao digo nada pois todos os fins de semana fico parado na 28E nas minhas serenatas, quer na R.António Maria Cardoso, quer na Poiais de Sao Bento, que chegam a demorar horas e horas.
Abraço
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