segunda-feira, 2 de novembro de 2009

[Off Topic]: No mundo e aqui tão perto!

Não é de estranhar se pesquisar na internet por «eléctricos de Lisboa» e lhe apareçam milhares de páginas e um sem número de fotografias da nossa cidade compostas com os amarelos da Carris. São um ex-libris da cidade e continuam a subir e a descer as colinas de Lisboa. Conduzidos por homens e mulheres guarda-freios, os eléctricos de Lisboa e nomeadamente a carreira 28 são muito procurados por turistas... e carteiristas.

Recentemente a editora inglesa Rough Guide, no seu capítulo dedicado a Portugal, elegeu o Eléctrico 28 como uma das “1000 experiências mais importantes do mundo”. Com a sua viagem "slow-motion" pelo coração histórico da cidade de Lisboa, esta carreira foi assim destingda pela editora de diversos guias de cidades e países do Mundo.

Este reconhecimento internacional, vem dar mais força às promessas eleitorais da última campanha ás Autárquicas, onde se falou de reaberturas de linhas e projecção de novos troços para eléctricos rápidos. Recorde-se que a carreira 24 então suspensa, continua á espera de decisões, estando nesta altura envolvida num «jogo do empurra».

Sintra, o Bacalhau, a Costa Atlântica e o São João no Porto são também destaque nesta edição da editora inglesa. Já sobre a carreira 28, a Rougg Guide, escreve mesmo que «se o melhor para chegar a Veneza é de barco, então para chegar a Lisboa o melhor é mesmo o eléctrico...».

Aqui fica na íntegra o artigo publicado sobre o Eléctrico 28:

1000 ULTIMATE TRAVEL EXPERIENCES

MAKE THE MOST OF YOUR TIME ON EARTH

A Rough Guide to the World
London, 2008PORTUGAL:

-Clearing your calendar for bacalhau
-Exploring mystical Sintra-Learning to surf on the Atlantic coast
-In search of the perfect tart
-Stop! It's hammer time at the Festa de São João
-Tram 28: taking a ride through Lisbon's historic quarters

«Tram 28: taking a ride through Lisbon's historic quarters»

Just as you should arrive in Venice on a boat, it is best to arrive in Lisbon on a tram, from the point where many people leave it for good: at Prazeres, by the city's picturesque main cemetery. Get a taxi to the suburban terminus of tram 28 for one of the most atmospheric public-transport rides in the world: a slow-motion roller coaster into the city's historic heart.

Electric trams first served Lisbon in 1901, though the route 28 fleet are remodelled 1930s versions. The polished wood interiors are gems of craftsmanship, from the grooved wooden floors to the shiny seats and sliding window panels. And the operators don't so much drive the trams as handle them like ancient caravels, adjusting pulleys and levers as the streetcar pitches and rolls across Lisbon's wavy terrain. As tram 28 rumbles past the towering dome of the Estrela Basilica, remember the famous bottoms that have probably sat exactly where you are: the writers Pessoa and Saramago, the singer Mariza, footballers Figo and Eusebio.

You reach central Lisbon at the smart Chiado district, glimpses of the steely Tagus flashing into view between the terracotta roof tiles and church spires. Suddenly you pitch steeply downhill, the tram hissing and straining against the gradients of Rua Vitor Cordon, before veering into the historic downtown Baixa district. Shoppers pile in and it's standing room only for newcomers, but those already seated can admire the row of traditional shops selling sequins and beads along Rua da Conceicao through the open windows.

Now you climb past Lisbon's ancient cathedral and skirt the hilltop castle, the vistas across the Tagus estuary below truly dazzling. The best bit of the ride is yet to come though, a weaving, grinding climb through the Alfama district, Lisbon's village-within-a-city where most roads are too narrow for cars. Entering Rua das Escolas Gerais, the street is just over tram width, its shopfronts so close that you can almost lean out and take a tin of sardines off the shelves. »

5 comentários:

Mister Sousa disse...

A revista disse isso, porque se deve ter alugado um electrico e feito o percurso da 28E. Não acredito que publicassem o artigo, se fizem se o percurso em pé,rodeados de carteiristas...

NOTA: alguém faz colecção dos cromos da bola e tenha repetidos para troca?

CR 35 disse...

Rafael, estou de acordo com os BIFFES, eléctricos com fartura mas idênticos aos que circulam na 28 não aos modernos que existem em quase todo o mundo e a carreira não tem piada sem alfaiates nem penduras !façam como eu! dinheiro para a bica e para o almoço tudo em moedas!?o cartão MB noutro lado e um olhar discreto para a entrada dos alfaiates que até nem discretos são! e boa viagem pelas colinas de Lisboa. SR.ANTÓNIO COSTA peça ao SR.SILVA RODRIGUES para reactivar algumas linhas ou construir novas para que Lisboa volte a andar na linha.

Condutor do TXXI disse...

Faltam electricos novos CR35, os que há não chegam.

André Bravo Ferreira disse...

Faltam eléctricos e dinheiro para os comprar. Podiam abrir novamente as oficinas...

Grande abraço.

Condutor do TXXI disse...

A tendencia é para reduzir o pessoal das oficinas, até nos autocarros eles já vão à marca. Nas oficinas só ficaram os efectivos e cada vez são menos e alguns antigos chefes de oficina agora andam nos pronto-socorro.

As pessoas têm que se convencer que antigamente a mão de obra era muito barata e dava para fazer muita coisa que hoje parece ou é utópica, os tempos mudaram e é pouco provavel que esses tempos voltem. O grande erro foi à cerca de uma década terem abatido em massa os electricos.

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