Diz o ditado que «quem corre por gosto, não cansa», mas neste regresso ao trabalho e às madrugadas, creio que posso acabar de apresentar o novo ditado que diz "quem corre por gosto, não gela". Mas engana-se se pensa que lhe estou, com isto a querer dizer, que não senti frio só pelo facto de gostar de conduzir eléctricos. Na verdade hoje senti pela primeira vez, a falta daquele botão que os autocarros tinham para ligar a «chauffage». Modernices que não fazem parte dos eléctricos históricos.
1º C era a temperatura visível pelas 7h10 no painel instalado no Cais Sodré e o certo é que já não sentia os pés e as mãos, mas ainda tinha mais 7h30 pela frente mas como se diz na tropa... «o frio é psicológico!»... teorias.
Ora o que não é teoria mas que pode ser de facto psicológico, é o facto de pelas 7h30 já haver gente na paragem do Martim Moniz à espera do eléctrico que os leve à Feira da Ladra. E foram mesmo estas pessoas que me levaram à conclusão que "quem corre por gosto, não gela", porque levantar cedo num dia em que estão temperaturas tão baixas como as de hoje, para ir à feira da ladra, é de facto - digo eu - coisa de doidos.
E com tanto frio, é natural que se queira manter o máximo possível, a porta fechada, mas é precisamente nestes dias que todos demoram a entrar e sair, o que não ajuda a climatizar o habitáculo, talvez pelo facto do frio prender mais os movimentos das pessoas, que só não estão presas dos movimentos da boca, estando sempre prontas para reclamar, nem que seja para dizerem que «os carros andam sempre cheios. É uma pouca vergonha».
E assim foi uma manhã gelada, para não dizer congelada, na capital. Boas Viagens!
2 comentários:
No quentinho da cama só de ler quase que gelei.
Foi fixe ter-te encontrado hoje, pena a viagem ter sido curta.
Grande abraço.
Esta fotografia esta espectacular, adoro o cinzento com um poco de cor,neste caso o electrico.
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