quinta-feira, 15 de março de 2012

Interrupções à vontade do freguês...

Se à greve que decorre até sexta-feira juntar-mos condutores que deixam os carros a obstruir a linha do eléctrico, então está mais que justificado o atraso do eléctrico. Assim continuam as viagens pelas ruas de Lisboa, cidade esta que apesar de viver há anos com os eléctricos, ainda se registam situações como a desta tarde em São Vicente de Fora. A senhora em questão deixou a frente do seu carro a impedir a passagem do eléctrico, o tempo suficiente para juntar 4 eléctricos.

Mas a tarde na 28 não se ficava por esta simples interrupção que durou perto de 20 minutos. Um acidente na mesma rua, um pouco mais acima, acabaria por interromper a carreira nos dois sentidos e coube-me a mim ficar a fazer M.Moniz-Graça. A inscrição de Graça nas bandeiras de destino causam sempre grande conflito entre os moradores de Alfama, sobretudo se estiver a chover como choveu esta tarde em Lisboa, onde até pedras de gelo caíram do céu.

Ao chegar ao Largo da Graça, a confusão era tão grande que mais parecia ter chegado a um país em conflito, dada a quantidade de policia em busca de alguém que, coisa boa não devia ter feito certamente. Com grande custo e uma molha à mistura  lá consegui efectuar a manobra ao eléctrico de forma a que pudesse regressar ao M.Moniz. Mas uma nova interrupção, desta feita devido a um carro mal estacionado, fez com que a central me desviasse para a carreira 12E. Uma volta dada à Mouraria e regressei à 28E para de seguida efectuar a recolha a S.Amaro. 

Se há dias em que tudo corre dentro da normalidade e sem registo de situações, outros há, como o de hoje em que tudo pode acontecer. Assim vão as viagens pelas ruas da capital, no dia em que se soube, que na Alta de Lisboa, foram lançados projécteis contra os autocarros da Carris, alegadamente devido à reestruturação de carreiras na zona envolvente.

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