Diz a Apel que até 13 de Maio «há mais vida no Parque» e tudo porque ali decorre a 82ª Edição da Feira do Livro de Lisboa. Incentivando uma vez mais à leitura, a Feira do Livro oferece preços mais apetecíveis em tempos de crise. Promove apresentações, debates, sessões de autógrafos, concertos musicais e muito mais. Em vésperas de se comemorar mais um 1º de Maio, o Diário do Tripulante sugere então uma tarde diferente para quem quer estar longe das manifestações, que todos os anos decorrem nesta data, ou para quem simplesmente pretende sair de casa para desfrutar de uma tarde num local pouco procurado pelos lisboetas.
E para chegar até à Feira do Livro de Lisboa são quatorze as carreiras da Carris que pode utilizar, para que não chegue ao recinto já martirizado pelos cortes de trânsito na cidade ou pela simples, mas sempre demorada procura de um lugar para estacionar. E este ano a falta de tempo ou o jantar com os amigos também não
vão ser desculpa, até porque instalados na feira estão também alguns
restaurantes, assim como as roulotes das bifanas e das farturas.
Esta é portanto a "Sugestão do Tripulante" para a primeira semana de Maio, mês em que será igualmente publicado o livro com as melhores histórias e aventuras que por aqui passaram ao longo dos últimos quatro anos.
Tal como o ano transacto aqui vos deixo algumas sugestões de compras na feira, para os amantes de Lisboa e dos transportes públicos, ou não fossem esse os temas tratados neste blogue.
A ler com os transportes...
No pavilhão B52/54 da «INCM», poderá encontrar "A beleza de Lisboa - Eléctrico 28, uma viagem na história", um livro de Nysse
Arruda com recurso a fotografias de
Clara Azevedo. Uma obra de referência para os habitantes locais e
turistas que visitam a cidade e que, a bordo do eléctrico 28, percorrem
uma rota com grande significado histórico na capital. Encontra-se na feira com 20% de desconto sobre o preço de capa.
No pavilhão A43 da «Assírio e Alvim» , o livro "Cem anos a ranger nas calhas" de Eduardo Cintra Torres e a menos de metade do preço.
Ainda sobre os transportes públicos destaque para o pavilhão A19 dos «CTT», onde poderá encontrar "Transportes públicos urbanos em Portugal", de Gilberto Gomes. Um livro que conta mais de meio século de história dos transportes, com destaque aos grandes acontecimentos e paragem terminal no presente.
A ler Lisboa...
Mas muitos mais há sobre a temática dos transportes nos pavilhões da feira. Já sobre Lisboa, são inúmeras as publicações. No pavilhão A61 da «Editorial Presença», a mais recente publicação sobre a capital aos olhos de Philip Graham. «Do lado de cá do Mar - Crónicas de um americano em Lisboa», leva-nos na melhor das viagens, revelando-nos a fascinante cidade de Lisboa.
Fascinante é também a «Lisboa Misteriosa», uma obra onde muitos mistérios são desvendados por Marina Tavares Dias (jornalista, fotógrafa, escritora e
olisipógrafa). «Lisboa Misteriosa» é um magnífico álbum, com fotografias
raras que ilustram o texto pautado pelo mistério e pelas lendas e está disponível no pavilhão B37 da «Editora Objectiva».
Nesse mesmo pavilhão e da mesma autora está também «Lisboa nos passos de Pessoa», uma viagem única através de textos e de imagens inéditas da época. Este
passeio pela Lisboa pessoana remete-nos para uma Baixa Pombalina alegre e
animada, muito diferente da actual, e para uma cidade em que bairros
residenciais, como Campo de Ourique, eram ainda considerados pitorescos e
muito longínquos do centro.
Como vê, razões não faltam para ir até à Feira do Livro...
Como chegar à feira do Livro com a Carris?
A Feira do livro localiza-se no Parque Eduardo VII, virada para o Marquês Pombal, mas se vem da zona mais a norte tem o 713 e o 742. Já do lado sul da feira, a rotunda do Marquês Pombal é ponto de encontro de várias carreiras e entre elas estão as 22, 36, 44, 83, 702, 712, 727, 732, 738, 745, 746 e 748 e os seus horários e percursos podem ser consultados no site da Carris em www.carris.pt
Boas leituras e boas viagens!
1 comentário:
Olá,
A feira do livro é um local de visita obrigatório; senão para comprar, pelo menos para ficar a par das novidades.
Poucos foram os anos que não a visitei. No entanto tinha outra "magia" quando era miúdo e a visitava com o meu avô.
É pena que a tenham montado tão cedo. Na minha opinião, um mês mais tarde seria melhor, pois as pessoas teriam mais vontade de dar uma volta por lá depois de jantar. Até porque estaria mais próximo dos santos populares.
Cumprimentos,
José Carrilho
Enviar um comentário