terça-feira, 7 de abril de 2009

Lisboa: De Santa Engrácia à Ajuda

Cá estou de volta ao blogue! As férias ainda não acabaram, mas estão a passar muito rápido, mas para contrariar essa tendência, decidi nos primeiros dias de férias, visitar alguns monumentos que até então conhecia apenas do lado de fora, ou lugares onde há muito não ia.

Foi o caso da Feira da Ladra, que pode ser visitada ás 3.ªs e Sábados, podendo recorrer á carreira 28E (São Vicente de Fora), 12 (Campo Santa Clara), 34 (Largo da Graça) e 35 (Rua Washignton) se for na terça-feira. Já ao Sábado, dispõe das carreiras 28E, 12 e 35.

A Feira da ladra

Com raízes que remontam ao século XIII, a Feira da Ladra andou de sítio em sítio, até se fixar no Campo de Santa Clara, freguesia de São Vicente de Fora. Dedica-se, sobretudo, ao comércio de velharias e de objetos de segunda-mão.

A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, ao Castelo, tendo mais tarde passado para o Rossio. Depois do Terramoto de 1755 instalou-se na Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria), estendendo-se mesmo pela Rua Ocidental do Passeio Público. Em 1823 foi transferida para o Campo de Santana, onde esteve apenas cinco meses, voltando para a Praça da Alegria. Em 1835 voltou para o Campo de Santana, onde se conservou até 1882, antes passar para o Campo de Santa Clara, às terças-feiras, e, desde 1903, também aos sábados.
Visitei a feira no sábado, mas a presença do Panteão mesmo ali ao lado deixou-me com vontade de começar um domingo a visitar monumentos. Há muito que não entrava no Panteão Nacional e no domingo passado, não só entrei, como subi ao terraço onde se tem uma vista privilegiada sobre o Tejo e sobre a encosta da cidade.
O Panteão Nacional

O Panteão Nacional de Portugal localiza-se na Igreja de Santa Engrácia, na freguesia de São Vicente de Fora, em Lisboa.
O actual edifício ergue-se no local de uma primitiva igreja, erguida em 1568 por determinação da Infanta D. Maria, filha de Manuel I de Portugal, por ocasião da criação da antiga freguesia de Santa Engrácia. O templo passou a ter a função de Panteão a partir de 1916.

A primitiva igreja, severamente danificada por um temporal em 1681, foi alvo de constantes modificações e alterações, de tal modo que hoje nada resta dela. A primeira pedra do novo edifício, em estilo barroco, foi lançada em 1682. As obras perduraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para designar algo que nunca mais acaba. A igreja só foi concluída em 1966.

O interior está pavimentado com mármore colorido e coroado por um zimbório gigante. Este monumento pode ser visitado utilizando as carreiras 12 (Campo Santa Clara), 34 (Campo Santa Clara), 35 (Santa Apolónia) e 28E (São Vicente de Fora). A entrada no Panteão custa 2.50€/pessoa e é gratuita aos domingos até ás 14h00.

Depois desta visita e deste olhar sobre o tejo, rumei até à Ajuda onde tantas vezes passo com o 742. Não podia deixar passar mais tempo sem conhecer o Palácio da Ajuda.
O Palácio da Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda ou Paço de Nossa Senhora da Ajuda é um monumento nacional português, situado na freguesia da Ajuda, em Lisboa.

Antigo Palácio Real, é hoje em grande parte um magnífico Museu, estando instalados no restante edifício a Biblioteca Nacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, e o IPM. O Palácio e o Museu são actualmente geridos pelo IPPAR e pela Presidência da República.

Aqui a entrada custa 5.00€/pessoa e também é gratuito até ás 14h00, aos domingos. Ao contrário do Panteão Nacional, aqui não é permitido tirar fotografias no interior. As carreiras mais próximas do Palácio da Ajuda são a carreira 18E no que diz respeito aos eléctricos e as carreiras 60, 727, 729, 732 e 742 no que diz respeito aos autocarros.

Agora chegou a altura de deixar Lisboa por uns dias e rumar ao norte onde irei apssar a Páscoa com a família. A todos os Passageiros deste blogue, aqui ficam os votos de uma Boa Páscoa!

Fotos: Rafael Santos Informação Histórica: Wikipedia

Sem comentários:

Translate