Foi o caso da Feira da Ladra, que pode ser visitada ás 3.ªs e Sábados, podendo recorrer á carreira 28E (São Vicente de Fora), 12 (Campo Santa Clara), 34 (Largo da Graça) e 35 (Rua Washignton) se for na terça-feira. Já ao Sábado, dispõe das carreiras 28E, 12 e 35.
A Feira da ladra
Com raízes que remontam ao século XIII, a Feira da Ladra andou de sítio em sítio, até se fixar no Campo de Santa Clara, freguesia de São Vicente de Fora. Dedica-se, sobretudo, ao comércio de velharias e de objetos de segunda-mão.
A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, ao Castelo, tendo mais tarde passado para o Rossio. Depois do Terramoto de 1755 instalou-se na Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria), estendendo-se mesmo pela Rua Ocidental do Passeio Público. Em 1823 foi transferida para o Campo de Santana, onde esteve apenas cinco meses, voltando para a Praça da Alegria. Em 1835 voltou para o Campo de Santana, onde se conservou até 1882, antes passar para o Campo de Santa Clara, às terças-feiras, e, desde 1903, também aos sábados.
Visitei a feira no sábado, mas a presença do Panteão mesmo ali ao lado deixou-me com vontade de começar um domingo a visitar monumentos. Há muito que não entrava no Panteão Nacional e no domingo passado, não só entrei, como subi ao terraço onde se tem uma vista privilegiada sobre o Tejo e sobre a encosta da cidade.
O Panteão Nacional de Portugal localiza-se na Igreja de Santa Engrácia, na freguesia de São Vicente de Fora, em Lisboa.
O actual edifício ergue-se no local de uma primitiva igreja, erguida em 1568 por determinação da Infanta D. Maria, filha de Manuel I de Portugal, por ocasião da criação da antiga freguesia de Santa Engrácia. O templo passou a ter a função de Panteão a partir de 1916.
A primitiva igreja, severamente danificada por um temporal em 1681, foi alvo de constantes modificações e alterações, de tal modo que hoje nada resta dela. A primeira pedra do novo edifício, em estilo barroco, foi lançada em 1682. As obras perduraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para designar algo que nunca mais acaba. A igreja só foi concluída em 1966.
O interior está pavimentado com mármore colorido e coroado por um zimbório gigante. Este monumento pode ser visitado utilizando as carreiras 12 (Campo Santa Clara), 34 (Campo Santa Clara), 35 (Santa Apolónia) e 28E (São Vicente de Fora). A entrada no Panteão custa 2.50€/pessoa e é gratuita aos domingos até ás 14h00.
Depois desta visita e deste olhar sobre o tejo, rumei até à Ajuda onde tantas vezes passo com o 742. Não podia deixar passar mais tempo sem conhecer o Palácio da Ajuda.
O Palácio da Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda ou Paço de Nossa Senhora da Ajuda é um monumento nacional português, situado na freguesia da Ajuda, em Lisboa.
Antigo Palácio Real, é hoje em grande parte um magnífico Museu, estando instalados no restante edifício a Biblioteca Nacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, e o IPM. O Palácio e o Museu são actualmente geridos pelo IPPAR e pela Presidência da República.
Aqui a entrada custa 5.00€/pessoa e também é gratuito até ás 14h00, aos domingos. Ao contrário do Panteão Nacional, aqui não é permitido tirar fotografias no interior. As carreiras mais próximas do Palácio da Ajuda são a carreira 18E no que diz respeito aos eléctricos e as carreiras 60, 727, 729, 732 e 742 no que diz respeito aos autocarros.
Agora chegou a altura de deixar Lisboa por uns dias e rumar ao norte onde irei apssar a Páscoa com a família. A todos os Passageiros deste blogue, aqui ficam os votos de uma Boa Páscoa!
Fotos: Rafael Santos Informação Histórica: Wikipedia
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