Depois de umas voltas por Lisboa e de uma escapadela até á região do Caramulo, onde passei a Páscoa junto da família, eis que estou de volta à rotina de uma cidade que não dorme - Lisboa. A gripe quis também passar a Páscoa comigo, embora nem sequer a tenha convidado. Ainda assim, o balanço desta pausa é bastante positivo, sobretudo porque deu para respirar um ar mais puro, para rever tios e primos que há muito não via e até para me estrear em novas aventuras como foi o caso de subir á torre da igreja para tocar o sino em domingo de Páscoa (ver foto), uma tradição que ainda se procura manter viva entre as gentes das aldeias.
Por cá o que vai também tocar e já na próxima terça-feira, não é o sino, mas é o meu despertador porque o regresso ao trabalho assim obriga. Com histórias ou sem elas, o regresso ao trabalho está previsto para uma carreira com cerca de 40 minutos de percurso, que transporta muitos passageiros sobretudo à hora de ponta. Vai de um lado ao outro da cidade e por isso tem cor cinzenta na rota da carris. É certificada e muitos gostam de a fazer. Já eu confesso que é daquelas carreiras que pouco me diz. Nem gosto nem desgosto... faz-se! As dicas estão lançadas... Tentem descobrir :)
Boas Viagens!
6 comentários:
aposto que é a 56, certo?
hilario
742?
Com essas características só pode ser a 56. Mas olha que se demoras 40 minutos a fazê-la é porque andas distraído a olhar para as moças que passam na rua. Hehehehe! Estou a brincar...até conduzes bem!
Bom regresso!
Ehehe,o regresso do tripulante...
Com que então foste para uma aldeia transformar o domingo de páscoa, e dar um "som" á malta... Interessante!!
Bem, embora eu esteja a mais de 1000 Km's de distância, também quero contribuir aqui para o movimento do "Onde vai andar o Santos amanhã??".
E o meu palpite vai para a carreira 56 também...
Não sei qual vai ser o prémio, mas tens que pensar numa coisa que possa chegar á Madeira rápido lool
Bem, independentemente da carreira lool, boas viagens, e um abraço!!
Abraço e boas viagens amigo!!
Também pode ser a 720.
Uma carta do leitor do Público de hoje:
Os Ambrósios dos
Transportes Públicos
Viajo muito nos transportes
público, principalmente na Carris,
e apesar de muitas falhas que os
nossos transportes ainda têm,
eles representam um descanso
de preocupações enquanto nos
deslocamos e admiro-me como há
tantas pessoas, sozinhas no seus
carros, no pára-arranca para se
deslocarem numa de ida e volta
para o emprego, por exemplo. Se
é compreensível que se utilize o
carro para, também, deslocar os
fi lhos ou outros, parece não fazer
sentido sobrecarregar o trânsito
com um número tão elevado de
carros com um único ocupante.
E quando vou observando
o que me cerca e tomando
conhecimento das informações
que as conversas me transmitem
há sempre um “Ambrósio” que
não me dando bombons me leva
de uma ponta à outra da cidade,
me deixa no destino que procuro.
É ele que se preocupa com as más
conduções de outros, com carros
mal estacionados que o obrigam,
às vezes, a esperar que a policia
resolva o problema enquanto os
passageiros o recriminam. Muitas
vezes são eles, estes condutores,
o saco das más disposições dos
passageiros; e a maior parte
das vezes ouvem calados para
desespero de quem gostaria de
uma peixeirada.
A Carris, por exemplo,
tem actualmente um número
signifi cativo de jovens condutores
que lá nos vão levando por esta
rede labiríntica. Nestes tempos
de leis de trabalho tão pouco
humanas, gostaria que estes
trabalhadores tivessem pelo
menos horários que não tornassem
esta profi ssão tão desgastantes.
Um obrigada aos Ambrósios dos
transportes.
Maria Clotilde Moreira, Algés
Rui Sousa
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