sábado, 2 de maio de 2009

Em vésperas de festa, a "charanga" saiu á rua!

«Deixe passar a charanga sr.motorista. Depois avance!», sim senhor guarda! Começou assim este sábado na carreira 718. Um dia de Sol a convidar uma ida à praia, mas apenas para quem pudesse. Uns ao volante, outros a cavalo, lá se foi passando a manhã e o serviço, esse decorreu dentro da normalidade onde fiquei a saber que a inocência ás vezes sai cara.

Já depois de ter deixado passar os cavalos da GNR em Braço de Prata, que hoje saíram à rua para os preparativos das comemorações de mais um aniversário da Guarda Nacional Republicana, uma jovem rapariga entra de mão dada à sua avó e com uma vontade enorme de passar o seu "sete colinas". A avó passa o "Lisboa Viva" no segundo validador, ao mesmo tempo que a rapariga valida o seu título de transporte no primeiro validador. Luz verde para a jovem que de imediato viu o seu braço ser puxado em jeito de repreensão com a sua avó a dizer que «não tinhas nada de passar ali o cartão. És sempre a mesma coisa! Estou farta de te dizer que tinha aqui para passar o teu. Agora foi mais uma viagem».

A rapariga - pobre coitada - nem estava a perceber a conversa da avó que tinha ideia de passar duas vezes o seu "Lisboa Viva"(fazendo a moça viajar ilegalmente). Estava inocente porque já lhe devem ter ensinado na escola ou mesmo em casa, que quando entra no autocarro deve validar o seu título de transporte, mas desta vez o seu acto de seriedade saiu-lhe caro! É caso para interrogar: Quando o exemplo não vem de cima, de onde virá?...

Nota final para a GNR que este Domingo comemora mais um aniversário. A foto apresenta elementos do Regimento de Cavalaria - 3.º Esquadrão que é uma Sub-unidade a Cavalo, sediada na zona Oriental da cidade de Lisboa, aquartelada em Braço de Prata, na outrora estratégica, Rua do Vale Formoso de Baixo. Saída de Lisboa para Sacavém e para o Norte do País, próximo do, não menos estratégico, entroncamento de ramais de caminhos-de-ferro, junto à estação com esse nome.
Boas Viagens!

1 comentário:

António disse...

E as vezes que eu vejo coisas destas acontecerem...

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