Tudo correu bem. Como dizia na véspera o Sr.Presidente da Carris, Dr.José Silva Rodrigues, na recepção aos novos tripulantes guarda-freios, «para a Carris é importante que todos se sintam bem, e de preferência, que gostem daquilo que fazem», e após o primeiro dia de trabalho em exploração real, posso desde já dizer que cheguei à melhor «praia» da Carris, porque faço algo que gosto e que está ligado a mim e aos lisboetas em geral.
Se esta é mesmo a melhor «praia» da Carris? Não o posso dizer com tanta convicção, mas para mim, é até esta data a melhor, porque também ainda não frequentei todas. Também não estive em nenhuma que me sentisse mal, é certo, mas nesta sinto-me como em casa.
Para trás (ou talvez não) fica a indignação de muitos por esta opção. Mas foi a minha opção, ou seja, a melhor opção. Também eu posso ficar bastante indignado com os que pretenderam deixar o ferro e agarrar a borracha, mas foi a opção deles.
Gostos à parte, começa aqui uma nova etapa, começam aqui novas aventuras, novas histórias, mas nunca esquecendo o passado que foi excelente, durante a minha estadia na estação da Musgueira. Começa hoje um novo capítulo no «Diário do Tripulante», mas os protagonistas são os mesmos. Os tripulantes, os passageiros,a cidade, e claro está, quando se fala da cidade, fala-se também da Carris que há 137 anos faz parte da história da capital.
Hoje tive a primeira interrupção oficial. Foi na Estrela, bem perto das 20h00 quando alguém decidiu ir jantar descansado da vida, deixando impaciente quem tentava chegar a casa num transporte público. Mas como estas situações vão acontecer várias vezes, hoje fico-me por aqui.
Obrigado!
Boas Viagens!
5 comentários:
Começaste logo bem, habitua-te meu caro que vão ser muitas.
Abraço.
O que importa é que estás feliz, a fazer algo de que gostas!
Quanto aos carros... A gente já sabe o que a casa gasta...
Pois é Rafael! e o Silva entrega-me o carro ainda com bandeiras de 25E porque mais uma vez a 35 foi desviada para fazer as vezes da casinha amarela e o povo farto destas interrupções reclama autocarros em vez de eléctricos e assim se vai acabando com eles para depois terem saudades ,e não fiques chateado com os outros cada um come aquilo de que gosta e mais NADA!!!! boas viagens a bordo dos veículos da CCFL.
25 é sinónimo disso mesmo. Se o dinheiro fosse proporcional à cidadania, então a Lapa seria o bairro-modelo de Lisboa.
Abraço e boa sorte!
Gente Rica é outra Coisaaaaa!!!
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