quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E assim continua o dia-a-dia do eléctrico 25... e seus passageiros!

É preciso recuar na agenda até Outubro, mais precisamente ao dia 19, para poder relembrar a última passagem pela Rua de São Paulo, com destino aos Prazeres. O local é o ponto habitual das interrupções da carreira 25E, onde estive escalado esta quarta-feira. Na verdade, São só duas as paragens existentes nesta rua, mas também é verdade que o eléctrico desta carreira ao longo do dia faz, não duas, mas várias paragens e tudo devido ao comodismo, falta de respeito pelo próximo, desleixo, distracção, enfim... chamem-lhe o que quiserem!

Confesso que hoje até foi daqueles dias em que tudo parecia "jogar" a favor. Um regresso a uma carreira que há muito não fazia, um eléctrico recentemente restaurado e clientes simpáticos, coisa rara nos tempos que correm. Mas o regresso aos ares de São Paulo, Santos, Buenos Aires e afins, não podia deixar de conter a já habitual interrupção. 
Durante 25 minutos o eléctrico esteve parado, na companhia da chapa de trás à espera que chegasse o dono que no caso, era a dona. «Peço desculpa, mas não fazia ideia que tinha deixado o carro a estorvar», lamentava a senhora já sexagenária, enquanto entrava no seu BMW, não sem antes ouvir das boas, por parte dos passageiros que decidiram manter-se dentro do eléctrico à espera que se pudesse prosseguir viagem, porque também eles já estão cansados de interromper as viagens e ter de andar a pé ou procurar outros meios.
Não só ficaram pelo caminho uns quantos passageiros, como nas viagens seguintes o eléctrico não serviu a R. Alfândega na viagem descendente, nem os Prazeres na viagem ascendente, porque só assim se garantia as últimas viagens do dia daquela chapa. 

Fica no entanto a esperança que numa próxima, a senhora automobilista estacione bem a sua viatura, não só porque tinha espaço suficiente no recorte, como talvez bastasse endireitar as rodas, coisa fácil num carro com direcção assistida... não incomodando assim, quem continua a utilizar o transporte público, pelo menos enquanto ele existe!

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