sábado, 13 de dezembro de 2008

Coisas de Crianças: «Oh mãe o papel rasgou-se...»

Cá estou eu de novo passado algum tempo sem actualizar este blog, tudo graças ao péssimo serviço prestado pela Assistência técnica do serviço ON da Vobis. Como sabem, há semanas atrás apanhei um vírus no PC que me danificou a motherboard, desloquei-me á Vobis, puseram uma nova, eleminaram o virus mas danificaram-me o sistema operativo, resultado: constantes quebras do computador e esta semana morreu de vez, e fui la reclamar. Gravaram-me o Backup em DVD's e o PC esse estava na mesma. Tive de o formatar e tudo isto tem impossibilitado o meu acesso á net, pelo que aos leitores assíduos aqui fica um pedido de desculpas.

Já agora aproveito para alertar-vos, para que nunca optem pelo serviço ON da Vobis que acaba por deixar tudo OFF.

Voltando ao Diário do Tripulante, que é a razão da existência deste blog, dizer que o regresso ao trabalho correu bem, depois de dois dias de folga, onde aproveitei para efectuar algumas compras para um Natal que se aproxima. Regressei a uma carreira que já conheço quase como a palma da minha mão - 742 - ou não estive lá pelo menos uma vez por semana.

O serviço, esse correu bem, com 7h30 seguidas numa chapa com uma viagem ao Casalinho da Ajuda e as duas restantes para o Pólo Universitário. A chuva parece que trouxe alguma calma aos passageiros que na semana anterior não aparentaram ter calma nenhuma.

A atenção no regresso, redobrou-se ali para os lados de Xabregas com o espelho da Calçada do Grilo, dada a dificuldade na visibilidade da curva apertada, porque houve algum engraçado ou engraçada que decidiu virar o espelho para o chão, como forma de distracção.

Também um espelho, acabou por «roubar» alguns minutos na ultima viagem para o Pólo Universitário, ali para os lados da Boa Hora, onde me cruzei com um eléctrico da carreira E18. Resultado: Tive de sair do autocarro passados uns 2 minutos a fazer sinal de marcha atrás, para solicitar aos senhores automobilistas da traseira que, recuassem, para que pudesse dar passagem ao eléctrico, porque até então não tinham percebido.

Talvez pensassem que a luz branca na retaguarda do autocarro e um apito sonoro, estive lá apenas por ser natal...

Hoje andei na 36, o que já vem sendo um habitué ao fim-de-semana e tirando a confusão ali para os lados da Baixa tudo correu bem. Os passageiros foram entrando e saindo ao encontro dos seus destinos, assim como aquelas crianças que juntamente com os seus pais entraram nos Restauradores, com um sorriso de orelha a orelha.

Vinham de uma das muitas festas que este fim-de-semana se realizaram no coliseu, no São Jorge, no Politiama, etc... Nas mãos traziam balões e prendas. Tentavam a a todo o custo descobrir o que estava escondido por aquele embrulho de fantasias, mas os pais, esses tentavam que tudo fosse descoberto apenas na noite de 24 de Dezembro como manda a tradição.

Os pais sentaram-se após a segunda porta e os miúdos, esses ficaram na última fila, radiantes com os presentes, com as luzes e com a árvore de Natal da Zon. Quando menos se esperava uma delas diz toda contente: «Mãe já sei o que é a prenda! O papel rasgou-se...»

A mãe responde: «Quem te deu ordem para abrires isso?» e a filha dava continuidade a um diálogo que todos achavam engraçado pelos sorrisos que se ouviam... «Não abri, escapou-me da mão e raspou no ferro do assento...»

É caso para dizer que são pequenos mas já sabem muito! Coisas de crianças...

Amanhã também era para estar na 36, mas um colega pediu-me para trocar e até me dá mais jeito, como tal vou andar num percurso longo, mas entre Santos e a Estação do Oriente, haver vamos o que nos reserva este domingo a Praça do Comércio. O resto da semana também não é mau de todo, com uma visita ás carreiras 5, 106 e terminando com um regresso - finalmente - á carreira 35.


2 comentários:

Anónimo disse...

Rafael,

Sou jornalista da revista Time Out Lisboa e gostaria muito de falar consigo e fazer uma reportagem sobre o seu trabalho e o seu blogue. Deixo-lhe o meu email: amarques@timeout.pt. Aguardo o seu contacto.

Anónimo disse...

Caro Rafael Santos.

Gostaria de entrar em contacto consigo se for possível.

carlosrosasilveira@gmail.com

Obrigado,

Carlos Silveira

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