Já agora aproveito para alertar-vos, para que nunca optem pelo serviço ON da Vobis que acaba por deixar tudo OFF.
Voltando ao Diário do Tripulante, que é a razão da existência deste blog, dizer que o regresso ao trabalho correu bem, depois de dois dias de folga, onde aproveitei para efectuar algumas compras para um Natal que se aproxima. Regressei a uma carreira que já conheço quase como a palma da minha mão - 742 - ou não estive lá pelo menos uma vez por semana.
O serviço, esse correu bem, com 7h30 seguidas numa chapa com uma viagem ao Casalinho da Ajuda e as duas restantes para o Pólo Universitário. A chuva parece que trouxe alguma calma aos passageiros que na semana anterior não aparentaram ter calma nenhuma.
A atenção no regresso, redobrou-se ali para os lados de Xabregas com o espelho da Calçada do Grilo, dada a dificuldade na visibilidade da curva apertada, porque houve algum engraçado ou engraçada que decidiu virar o espelho para o chão, como forma de distracção.
Também um espelho, acabou por «roubar» alguns minutos na ultima viagem para o Pólo Universitário, ali para os lados da Boa Hora, onde me cruzei com um eléctrico da carreira E18. Resultado: Tive de sair do autocarro passados uns 2 minutos a fazer sinal de marcha atrás, para solicitar aos senhores automobilistas da traseira que, recuassem, para que pudesse dar passagem ao eléctrico, porque até então não tinham percebido.
Talvez pensassem que a luz branca na retaguarda do autocarro e um apito sonoro, estive lá apenas por ser natal...
Hoje andei na 36, o que já vem sendo um habitué ao fim-de-semana e tirando a confusão ali para os lados da Baixa tudo correu bem. Os passageiros foram entrando e saindo ao encontro dos seus destinos, assim como aquelas crianças que juntamente com os seus pais entraram nos Restauradores, com um sorriso de orelha a orelha.
Vinham de uma das muitas festas que este fim-de-semana se realizaram no coliseu, no São Jorge, no Politiama, etc... Nas mãos traziam balões e prendas. Tentavam a a todo o custo descobrir o que estava escondido por aquele embrulho de fantasias, mas os pais, esses tentavam que tudo fosse descoberto apenas na noite de 24 de Dezembro como manda a tradição.
Os pais sentaram-se após a segunda porta e os miúdos, esses ficaram na última fila, radiantes com os presentes, com as luzes e com a árvore de Natal da Zon. Quando menos se esperava uma delas diz toda contente: «Mãe já sei o que é a prenda! O papel rasgou-se...»
A mãe responde: «Quem te deu ordem para abrires isso?» e a filha dava continuidade a um diálogo que todos achavam engraçado pelos sorrisos que se ouviam... «Não abri, escapou-me da mão e raspou no ferro do assento...»
É caso para dizer que são pequenos mas já sabem muito! Coisas de crianças...
Amanhã também era para estar na 36, mas um colega pediu-me para trocar e até me dá mais jeito, como tal vou andar num percurso longo, mas entre Santos e a Estação do Oriente, haver vamos o que nos reserva este domingo a Praça do Comércio. O resto da semana também não é mau de todo, com uma visita ás carreiras 5, 106 e terminando com um regresso - finalmente - á carreira 35.
2 comentários:
Rafael,
Sou jornalista da revista Time Out Lisboa e gostaria muito de falar consigo e fazer uma reportagem sobre o seu trabalho e o seu blogue. Deixo-lhe o meu email: amarques@timeout.pt. Aguardo o seu contacto.
Caro Rafael Santos.
Gostaria de entrar em contacto consigo se for possível.
carlosrosasilveira@gmail.com
Obrigado,
Carlos Silveira
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