terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Foi Carnaval... Niguém levou a mal!

Há quem diga que «a vida são dois dias e o Carnaval são três», mas para mim o Carnaval é uma eternidade... Ainda assim este ano não me posso queixar muito. Tudo correu muito bem aqui para os meus lados. Depois de uma semana na formação, cheguei a temer o pior com o regresso ao volante precisamente no dia de encerramento do Entrudo. E sobretudo por ser na 742, mas nem parecia Carnaval.

Um ou dois miúdos mascarados, com destaque para a máscara da sevilhana que foi a que mais vi hoje pela cidade e para a de um rapazito que estava mascarado de polícia. Estava muito engraçado. A juntar a estes pequenos um ou outro adulto e até mesmo idosos, e aqui o destaque vai para a senhora com franjas verdes na cabeça e óculos vulgos "fundo copo 3", acompanahdos de pinturas exageradas no rosto que colocou todo o autocarro a rir entre a Morais Soares e o B.º Madre Deus, onde se despediu de mim com a seguinte deixa:

«Sr.Motorista, quando fui para baixo apanhei o seu colega ali junto ao Ramalho Eanes, e enquanto esperava o autocarro estava a falar com o Sr.Agente e disse-lhe: "Ai Sr.Polícia não leve a mal o que lhe vou dizer, mas adorava casar com um polícia..." E ele perguntou-me o porquê e disse-lhe: "Para quando chegasse a casa ter dois cacetetes á minha disposição..." Calou-se e nem me deu mais troco. Adeus Sr.motorista, bom trabalho...» Mas que grande lata minha senhora...

Bem e voltando ao dia de trabalho, passou rápido até, o que é sempre bom sinal, ou sinal que tudo corre bem. Carnaval nem vê-lo como já referi, mas o que vi foi uma autêntica guerra e que molhou muita gente ali para os lados do casalinho da Ajuda. Quando lá cheguei na primeira viagem que fiz até parecia que estava num país em conflito, mas até achei piada porque eram três grupos e uns contra os outros e quando assim é do mal o menos...

Um dos elementos de um dos grupos já devia ter muita prática e usava o seu casaco de treino para «parar» os balões de água vindos dos adversários e não é que não rebentavam... Outros havia que já nem camisola tinham tal não era o encharcanço...

Quanto a mim, janela bem fechada não fosse eu passar de espectador a vítima. E por falar em vítimas, houve algumas ali para os lados das Galinheiras. Quando recolhi á estação e já de regresso a casa, la chegou um colega da 17 todo molhado para trocar de autocarro. Os alvos principais nas Galinheiras eram mesmo os motoristas, pelo que alguns autocarros tiveram de recolher por falta de condições, o que acaba por ser chato para os restantes passageiros.

Mas como diz o outro: «É carnaval e ninguém leva a mal....»
Foto: Tirada esta tarde no terminal do Casalinho da Ajuda

5 comentários:

Sónia e MI disse...

Eu pessoalmente não acho graça nenhuma ao Carnaval, prefiro ficar em casa e rir dos outros ;))

Anónimo disse...

O carnaval é uma palhaçada. Eu sei que a frase é um pouco redundante, mas não encontro melhor forma de o dizer.
Quanto a episódios, recordo-me de há 2 anos ir na carreira 12 e ali na zona da Meia Laranja o autocarro ter sido atingido com vários ovos que, pelo cheiro, já não estariam em boas condições. Apesar de ninguém ter sido atingido, o facto de algumas janelas irem abertas fez com que o cheiro viesse para o interior, o que foi bastante desagradável. Mas enfim...

Cumprimentos

Carlos Correia

André Bravo Ferreira disse...

Talvez não seja o sitio indicado mas hoje guiaste a 742?

Grande Abraço

André João Ferreira

Anónimo disse...

Eu bem disse que costumam atirar balões aos autocarros e por vezes o alvo é o próprio motorista. Na 17 já assisti na rua das Murtas na paragem junto à Avenida do Brasil a atirarem ovos. O Mazoni uma vez levou com um balão no Pote de Água e esvaziou um articulado na 750 para poder recolher uma vez que ficou com a camisa toda molhada e estava frio!

Anónimo disse...

O comentário do Xico sou eu, enganei-me a escrever uma vez que uso nicks diferents nos vários foruns!

Como sabes uso o nick Condutor no forum Transportes XXI.

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