Longe da confusão habitual no centro da cidade e dos muitos turistas que hoje preencheram bem os interiores dos eléctricos da carreira 28E, o serviço de hoje foi na carreira 25E, perante uma calma que há muito não via num transporte público com a excepção das viagens próximas da hora de ponta da tarde, nomeadamente entre Santos e a Praça do Comércio, provando cada vez mais a falta que faz o 794 para fazer a ligação de quem ali trabalha aos barcos que ligam à margem sul do Tejo.
Mas como todos têm de fazer um esforço para ajudar o país a sair da crise, há quem peça um jeitinho para não ficar na paragem e outros há que se limitam a empurrar até não poder mais. Aos poucos o 25E mais parece o 28E, mas a viagem também é curta e com pouco trânsito. Como há muito não ia para os lados da carreira 25E, há sempre quem me pergunte «o que é feito de si, que não o tenho visto por aqui?... tem andado fugido», porque na verdade as rotinas têm destas coisas. Mas lá vou dizendo que tenho andado por outras zonas da cidade, mas sempre na linha porque convém.
De resto tudo continua igual, o colégio ali na Lapa, continua a ser o motivo de paragens dos papás que teimam em habituar mal os seus filhos desde pequeninos, tardando a chegada ao destino daqueles que seguem no eléctrico.
Já a meio da tarde uma manifestação obrigou a encurtar o trajecto ao C.Santo e assim ficou até ao final do serviço, também pelo facto de ter ocorrido outra interrupção. No final, tempo ainda para na recolha, fazer uma comparação aos tempos em que na Musgueira tinha de aguardar na fila para abastecer, porque o que habitualmente é rápido, hoje tornou-se lento devido ao reboque de um eléctrico que teve uma avaria.
De repente um dia que aparentava ser zen, passa a ser stressante, porque tudo parece acontecer ao mesmo tempo e nem sempre com a melhor compreensão dos nossos queridos passageiros. Amanhã será outro dia.
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