A carreira 35 foi inaugurada a 22 de Dezembro de 1957?!
Inicialmente circulava entre o Cais do Sodré e a Avenida de Roma, mas três anos mais tarde foi prolongada ao Hospital de Santa Maria, trajecto que mantém até aos dias de hoje...
A cidade através da carreira...
Com partida do Caís do Sodré, eis o trajecto da carreira que vos sugiro para este fim-de-semana...
Na primeira paragem (Sul e Sueste) “temos” a Casa dos Bicos que em tempos foi a Alfândega, Tribunal das Sete Casas e Mercado do Peixe.
Prosseguindo viagem na 35 poderá encontrar mais à frente outros pontos de interesse.
A Casa do Fado, o Museu Militar e a própria Estação de Santa Apolónia (importante terminal ferroviário da cidade de Lisboa) são alguns dos exemplos.
É aqui que começa a parte mais interessante do trajecto, a famosa passagem por ruas típicas da cidade, como é o caso da Rua dos Caminhos-de-Ferro, da Rua Washington, da Rua Afonso Domingues e da Rua Bartolomeu da Costa.
Prosseguindo viagem na 35 poderá encontrar mais à frente outros pontos de interesse.
A Casa do Fado, o Museu Militar e a própria Estação de Santa Apolónia (importante terminal ferroviário da cidade de Lisboa) são alguns dos exemplos.
É aqui que começa a parte mais interessante do trajecto, a famosa passagem por ruas típicas da cidade, como é o caso da Rua dos Caminhos-de-Ferro, da Rua Washington, da Rua Afonso Domingues e da Rua Bartolomeu da Costa.
É precisamente numa destas artérias, paragem da Rua Afonso Domingues / Rua do Mato Grosso que está a minha sugestão da semana...
O MUSEU DA ÁGUA
O MUSEU DA ÁGUA
Destinada à elevação das águas provenientes do rio Alviela, para o reservatório da Verónica e para a Cisterna do Monte, a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, inaugurada a 3 de Outubro de 1880, permitiu aumentar consideravelmente o volume de água fornecido à cidade de Lisboa. O seu principal equipamento, constituído por quatro máquinas a vapor construídas nas Oficinas de E. W. Windsor de Ruão, funcionaram, ininterruptamente, até 1928. As máquinas cujo vapor era produzido por cinco caldeiras, são todas do mesmo tipo: êmbolos verticais de dois cilindros cada, com camisa de vapor – sistema Woolf – de expansão variável e de condensação.
A Estação Elevatória dos Barbadinhos (Museu da Água) faz parte do núcleo museológico da EPAL.Dispõe de informação variada sobre o fornecimento de água e situa-se na Rua do Alviela, 12. (Paragens mais próximas: Bica do Sapato, Rua Afonso Domingues e Rua Mato Grosso)
Se ainda tiver tempo, poderá prosseguir viagem novamente no 35, usando para isso a espinha da carreira que partilho convosco, e onde têm todas as correspondências CARRIS com a 35!
Agradecimentos: A Luís Cruz-Filipe pelas informações disponibilizadas no seu site de arquivo histórico e ao Pedro Almeida pelas fotos disponibilizadas.
4 comentários:
Grande post este... Muito interessante.. Parabéns Rafael
Grande ideia, Rafael!
No meu caso, o facto de conhecer a cidade de Lisboa de uma ponta a outra deve-se inteiramente à Carris. Há quase 13 anos meti na cabeça que devia andar em todas as carreiras da Carris e desta forma também conhecer a cidade. Fi-lo com todo o gosto e ainda hoje recordo episódios inesquecíveis e inenarráveis.
É sem dúvida um bom meio de visitar a capital. Se formos saindo para visitar os pontos de interesse, como aconselhas, então é ouro sobre azul.
Muito bom roteiro turístico amigo Rafael!
Realmente a CASA DOS BICOS foi quase tudo, agora está lá uma fundação.
Conheço bem a Calçada dos Barbadinhos (meu pai nasceu nessa Calçada a freguesia era do Monte Pedral) mas confesso ainda não fui ao MUSEU DA ÁGUA.
Sabe se a rua do MATO GROSSO tem alguma ligação ao Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho.
Um abraço
APS
Tal como o Vasco Lopes, também eu decidi recorrer à Carris para conhecer a cidade de Lisboa. E posso dizer que não há carreira da rede pela qual eu ainda não tenha passado.
Quanto ao post e à sugestão, achei uma iniciativa deveras interessante.
Cumprimentos
Carlos Correia
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