sexta-feira, 30 de março de 2012

O regresso temporário à "borracha" entre S.Amaro e Algés

Dois anos depois voltei a ter o prazer de fazer um serviço de carreira com um autocarro. A realização da prova do Rally de Portugal, na zona de Belém originou a interrupção da circulação dos eléctricos da carreira 15E, obrigando a Carris a realizar um transbordo em autocarro entre a estação de Santo Amaro e o terminal de Algés, com um desvio entre Belém e o Largo da Princesa, via Restelo (carreira 751).

Confesso que não estou arrependido com a troca de estação, passando da borracha para o ferro, mas o certo é que o que eu gosto mesmo é de conduzir e transportar pessoas, pelo que nada melhor que poder conduzir eléctricos e autocarros. Hoje deu para "matar o bichinho" da saudade dos autocarros e não estranhei em nada as dimensões e condução do veículo.

Com a principal diferença de que andei fora da linha por um dia e que o volante substituiu a manivela, lá fiz um serviço que passou bastante rápido. Tirando uma viagem mais atribulada com alguém que se passou dos carretes por ter de fazer um transbordo, desatando aos gritos desde o interior do autocarro até à paragem de Santo Amaro, de onde seguiria viagem até à Praça da Figueira, mas de eléctrico. O resto do serviço decorreu bastante bem e com uma enorme satisfação pelo facto de ter voltado a conduzir um autocarro. 

A recolha foi a Miraflores, fazendo a passagem pelo abastecimento e pela lavagem recordar velhos e bons tempos vividos na estação da Musgueira. Contudo amanhã estarei de volta à linha e ao ferro, e com o mesmo gosto com que hoje conduzi o autocarro 2311, amanhã estarei a conduzir um eléctrico. Afinal de contas, apenas deixo de ter um volante e pedais e passo a ter uma manivela e os freios.

E se houvessem rallys todos os meses, sempre dava para variar um pouco, já que não nos é permitido fazer serviço noutra estação. Venham mais destas porque polivalência não faz mal a ninguém.

Boas viagens a bordo dos veículos da CCFL! 

3 comentários:

Rui Dionisio disse...

Parabéns pelo blogue, que já sigo há muito tempo e que li quase todo.

A propósito da polivalência... Será que quando a Carris e o Metro forem a mesma empresa ainda vamos ver o Rafael a "conduzir um Metropolitano"? :))

Rafael Santos disse...

Caríssimo Rui Dionisio,
Agradeço desde já o seu comentário. Quanto à questão colocada, duvido até porque teria de ser ministrada formação e até porque a gestão vai ser conjunta a nível de corpos administrativos. As empresas mantêm-se separadas a nível de pessoal e marca. Abraço

CR 35 disse...

MAN sempre a rolar!

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